quinta-feira, 30 de julho de 2009

A difícil arte de engolir um comprimido

Não que fosse hipocondríaca, só não gostava de sentir dor. Até conhecia gente que era capaz de ficar um dia inteiro com dor de cabeça e se recusar a tomar um mísero remedinho. Nunca conseguiu entender tão grande resistência. Definitivamente, não era desse tipo de gente! A qualquer sinal de dor já providenciava um remedinho. Tinha até uma bolsinha, que carregava todos os dias, destinada para esse fim e chegava a receitar alguns para amigos, quando ela mesmo não tinha em seu estoque. E seguia repetindo que não era hipocondríaca, só não tinha problema em tomar remédio!

Um dia, como outro qualquer, teve uma dor de cabeça. Não era uma enxaqueca, apenas um incômodo. Ficou com medo que aquela dor tomasse proporções insuportáveis, pegou a bolsinha de remédio e selecionou um, dos mais fraquinhos porque se a dor aumentasse tomaria um específico para a enxaqueca. Afinal, tomar remédio não era um problema, mas a solução!

Pegou um copo d’água, colocou o comprimido na boca e engoliu. Mas alguma coisa saiu errado no processo, o comprimido ficou atravessado. Sentiu uma sensação de pânico e tomou mais uns três copos d’água. Respirou fundo e pensou que o acontecimento era somente um acidente, nada além disso.

Dias depois, começou a espirrar. Saiu do trabalho, passou na farmácia e comprou uns remedinhos extras. Em casa, foi logo se tratar. Ao engolir o comprimido, sentiu-o descendo atravessado novamente. O fato é que isso acontecia todas as vezes. Então começou a partir os comprimidos para conseguir engolor melhor. Uma crueldade! De repente, não queria mais engolir comprimidos. Da alegria à tortura. De tanto sofrer com isso, procurou um psiquiatra e começou a se tratar. Só que com comprimidos diários...
Vida, idéias, emoções, casa, trabalho...
É tempo de organização!!!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Cadê o Paulo Henrique? Foi a pergunta que o meu primo me fez na entrada do cinema na estréia do filme do Harry Potter. Talvez fosse a explicação mais convincente para ele e que, quem sabe, pudesse explicar eu ter comprado o ingresso no início da semana pela internet, enfrentar um trânsito infernal e estar no meio de uma fila gigantesca. Mas a resposta que ele ouviu foi que, na verdade, eu estava com meu marido e com uma amiga. Eu estava mesmo era querendo ver o desenrolar da trama, que aprendi a gostar...

O interesse pelo bruxinho não vem de anos, vem mesmo deste ano. Num fim de semana desses sem muito que fazer (por incrível que pareça, acontece!) eu e o Rodrigo resolvemos alugar alguns filmes. Ele me sugeriu uma “imersão - Harry Potter”. Topei por curiosidade, mas não coloquei muita esperança de que veríamos todos os filmes. E além de ver todinhos, não é que comecei a gostar do bruxinho?!

O filme, como todos os outros, é muito bom com a ressalva de não ter final (?!). Fiquei frustrada e apesar das duas horas sentada numa cadeira de cinema, passaria mais duas facilmente para ver como a história acabaria. Mas fiquei sabendo, na saída do cinema pelo meu primo, que tem mais outros dois filmes pela frente. Tudo bem, a farra foi divertida e adorei as companhias. Agora é esperar para repetir a dose!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Programas que se repetem

Quando era criança adorava programas de férias, ainda mais quando envolvia fazenda. Isso porque a farra era garantida. Primos, primas, filhos de amigos de fazendas vizinhas, tios e tias na maior festança.

Geralmente as meninas ficavam reunidas em um quarto, somente um para não correr o risco de perder algum detalhe, e os meninos em outro. As disputas e as provocações eram sem fim entre os primos e primas, enquanto as tias se desdobravam para promover um verdadeiro festival gastronômico no melhor estilo fogão a lenha.

O programa da noite era reunir a criançada para que os adultos contassem suas histórias de almas penadas – de arrepiar! Tudo era divertido, mas as atividades prediletas eram brincar no córrego e andar a cavalo – ai como era bom!

O tempo passa e os programas se repetem. Agora é a minha vez de aprimorar as histórias de assombrações, enquanto Paulo Henrique e Thiago se deleitam com os programas da fazenda do vovô. Por enquanto estou apenas reunindo as histórias para daqui um tempo começar a contar. E quem sabe até ensaio uns biscoitinhos no fogão a lenha...


Meus cavaleiros na maior diversão!!!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Tricampeão

Aqui tem um bando de louco
Louco por ti Corinthians
Aqueles que acham que é pouco
Eu vivo por ti Corinthians
Eu canto até ficar rouco
Eu canto para te empurrar
Vamos, vamos, meu timão
Vamos meu timão
Não para de lutar

http://www.youtube.com/watch?v=LeYsK6cBRWE

Tão bom estar em casa!!!

Muitas lágrimas foram derramadas e outras abafadas nos últimos dias. Noites sem dormir, angústia, ansiedade, medo e muito pavor. Busquei forças onde achei que não existisse mais, fé quando achava que não tinha e esperança, muita esperança de que tudo terminaria bem. E tenho certeza de que já terminou muito bem...

Estamos em casa! Todos juntos, bem juntinhos novamente! Mais próximos e fortalecidos, depois de quase duas semanas vivendo angústias indescritíveis dentro de um hospital. Estou em casa com o meu pai, mãe, marido e filhotinhos. Saí de um pesadelo e estou de volta à minha vida real!!! Obrigada, muito obrigada!!!