Uma vez li um artigo que me chamou atenção e que nunca esqueci. Era uma espécie de teoria explicando porque necessitamos tanto estar entre amigos, compartilhar nossa vida com pessoas queridas, fortalecer os laços familiares e buscar incessantemente uma pessoa que viva ao nosso lado a vida inteira.
Resumindo de forma grosseira, o texto dizia que ao nascer, o homem passa por um processo de solidão profunda. Separa-se da mãe e passa a interagir com um mundo diferente e até mesmo agressivo – luzes, vozes... O trauma seria tão profundo que ele passaria toda a sua vida buscando pessoas para estarem por perto, próximas, íntimas, em relacionamentos profundos, para realmente preencher a sua vida com outras vidas.
Resumindo de forma grosseira, o texto dizia que ao nascer, o homem passa por um processo de solidão profunda. Separa-se da mãe e passa a interagir com um mundo diferente e até mesmo agressivo – luzes, vozes... O trauma seria tão profundo que ele passaria toda a sua vida buscando pessoas para estarem por perto, próximas, íntimas, em relacionamentos profundos, para realmente preencher a sua vida com outras vidas.
Tudo isso faz o maior sentido! O problema é que o homem de hoje se esconde em meio às multidões, aos sentimentos superficiais, declara aos quatro cantos que não precisa de ninguém, que gosta da solidão, que o sexo se basta pelo prazer e que querer viver para sempre ao lado de outra pessoa é coisa de matuto. Chegam ao fim da vida e se lembram da outra solidão: a morte.
Foi aí que descobri que sou uma pessoa extremamente traumatizada. Que dependo das pessoas – no bom sentido da palavra, dos amigos, da família, dos meus sentimentos e de todos que amo. Quero relacionamentos profundos, completos, íntegros e honestos. Quero ser matuta ao ponto de ter uma pessoa para a vida inteira e esquecer-me completamente da solidão.
Bom dia, flor do dia!!!
ResponderExcluirLindo texto!!!
beijos
Obrigada, Clarinha!
ResponderExcluirUm ótimo fim de semana para você...
oi Mi... que lindo seu texto. Tava inspirada, como sempre! O problema dos dias modernos a falta de tolerância pra tudo. Por isso não temos muitos relacionamentos profundos, honestos, como os que vc citou. Mas, a esperança é a última que morre e também sou matuta... pena que ainda nao tenho o meu matuto pra compartilhar as coisas da vida...
ResponderExcluirbjosss e até amanhã!
mto bacana o texto!
ResponderExcluirAndo com uma vontade tao louca de ser matuta... aiai... ô amigaaaaa, que saudade de vc...